INTRODUÇÃO Deus tem um plano, um projeto a ser cumprido na terra. Este projeto é chamado de a Obra de Deus, Reino ou Igreja. Deus mesmo arquitetou cada parte deste grande projeto. E o colocou em prática por meio da morte de Cristo. Cristo é o fundamento desta grande obra. E esse fundamento já foi lançado por meio dos apóstolos de Cristo. O fundamento já foi lançado e não poderá ser substituído (1 Co 3.11). Isso significa que:
A igreja verdadeira tem que ter Cristo como fundamento (isso é, sua pessoa e ensinamentos)
Cristo deve ser sua autoridade maior (os estatutos e regimentos internos devem ser formulados a partir da autoridade de Cristo e não a parte dela).
Cristo deve nortear todas as atividades da igreja seja na escolha de seus líderes, obreiros, eventos, liturgia, etc).
Tudo deve girar em torno de Cristo, Jesus deve ser glorificado em tudo.
Deus projetou sua Obra, mas a execução do projeto deve realizada por seus cooperadores sob a supervisão do Espírito Santo. O Espírito Santo tem um papel fundamental na execução deste projeto. No capítulo 2 de 1 Coríntios, que serve de introdução para o tema desenvolvido no capítulo 3, Paulo enfatiza a importância do papel do Espírito Santo na execução da Obra.
O Espírito é quem capacita para Obra. Paulo não pregou entre os coríntios palavras de sabedoria humana, “mas em demonstração do Poder do Espírito Santo” (2.4 a).
Os segredos de Deus, isso é, o conhecimento de Deus sobre seu projeto nos é revelado pelo Espírito Santo, “mas Deus nos revelou pelo seus Espírito” (2.10 a).
Somente o Espírito Santo sonda a mente de Deus, portanto para conhecermos os planos de Deus é necessário que tenhamos o Espírito. (2.11 b).
Para fazermos a obra de Deus é necessário que tenhamos a mente de Deus. Isso é obra do Espírito Santo. “Mas nós temos a mente de Cristo” (2.16 b). Significa que temos acesso a todo conhecimento de Deus para realizar sua obra.
Paulo analisa a Obra de Deus sob duas perspectivas no capítulo 3. Sob o ponto de vista da “agricultura” e da “arquitetura” “vós sois a lavoura de Deus e edifício de Deus” (3.9 b). Sob a perspectiva da agricultura Paulo afirma que, tanto ele quanto Apolo eram cooperadores de Deus. “Isso é trabalhadores da Obra” (2.9 a). Todo crente, deve ser um cooperador de Deus, um ministro seu. Mas Paulo afirma que alguns pela negligencia não estão aptos para isso, por que não estão espiritualmente qualificados. Paulo cita 3 classes de pessoas no cap. 2 e 3.
O homem natural (2.14). São as pessoas que não conhece a Cristo, os descrentes.
Os carnais (3.1,3). São os crentes imaturos, negligentes no conhecimento. São como crianças ainda (v3.1). Deus não coloca responsabilidade nas mãos de crianças.
Os espirituais (2.15; 3.1). São os crentes maduros, exercitados na fé, pessoas de responsabilidade. Esses são os cooperadores da Obra de Deus, os ministros “representantes de Deus na obra”.
Cada cooperador recebe de Deus uma função específica na obra. “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento” (3.6). Isso é uma alusão aos diversos ministérios que Jesus concedeu a sua Igreja (Ef 4.11), e aos diversos dons espirituais (1 Co 12.8-10; Rm 12.6-8). CONCLUSÃO Plantar e regar são processos diferentes em uma lavoura. São processos importantes para que aja boa colheita, mas o papel essencial é Deus quem realiza pois Ele é que dá o crescimento. Isso significa que não somos a causa do progresso da Obra e Deus. Temos nossa parcela de ajuda, mas não somos a causa principal. Esse mérito é unicamente de Deus. Algumas pessoas acham que são donos da obra de Deus, e que sem eles a obra deixaria de existir. Essas pessoas revelam que ainda são carnais e não estão ainda aptos para serem representantes de Deus na terra. (O QUE É DE DEUS, DEUS NÃO DA A NINGUÉM)
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