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OBREIRO APROVADO - O OBREIRO E SUA VOCAÇÃO

O Obreiro e sua Vocação Uma importante questão para o sucesso no desempenho de qualquer tarefa na casa de Deus, é exercermos o ministério a que fomos chamados, estarmos posicionados sempre onde o Senhor quer que estejamos, e fazermos realmente o que fomos chamados a fazer. Do contrário, jamais poderemos lograr qualquer êxito. Na vida cristã o processo de realização das coisas difere dos da vida comum, tudo deve estar subordinado a um plano, ou vontade superior, no caso a soberana vontade de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Esta vontade está revelada na Bíblia sagrada e pode, também, ser conhecida por meio da experiência individual do crente com Deus. A vontade individual de Deus para o crente se descobre progressivamente pela prática da comunhão e entrega ao Senhor; isso envolve a disciplina cristã em todas as áreas. A igreja como organização, carece de estruturas humanas para seu funcionamento, esta estrutura denominamos “Corpo ministerial’’ ou “Corpo de obreiros”. É formado geralmente por pessoas, membros da própria igreja local, que demonstram possuir chamado e vocação para o ministério, independentemente de posição social, formação acadêmica, idade, raça, etnia, etc. Essa dignidade está reservada para os que são chamados por Deus e não pelos homens; no entanto, a realidade hoje parece ser um tanto diferente, oposta, pelo menos em alguns casos. Não podemos medir os constantes prejuízos que a obra do Senhor vem padecendo por causa dessa inversão de valores. Pessoas ocupam posições que não deveriam ocupar na igreja; em muitos casos até que podem ser vistas evidência de um verdadeiro chamado e vocação, mas a negligência é grande. Há muito descaso e a falta de compromisso. Para um obreiro nestas condições não há esperanças de progresso, a não ser que haja mudança de atitude, e reverta o quadro. Escrituras Sagradas encontramos relacionados vários dons de ministérios, que foram concedidos por Cristo à igreja (Ef 4.11). Estes dons, como os outros de Romanos 12.6-8; 1 Co 12.8-10, que são denominados “dons de governo”, e “dons espirituais” são indispensáveis àqueles que devem fazer parte do corpo ministerial da igreja local.Tais dons sendo evidenciados na vida de homens de Deus é uma prova que são também vocacionados por Ele. Todos os crentes possuem talentos e dotes Divinos que os capacitam a atuar em alguma área da igreja. Baseando-se na parábola dos dez talentos e das dez ninas (Mt 25.14-30; Lc 19.12-27) e na declaração do apóstolo Pedro (1 Pd 4.10) todos os cristãos possuem pelo menos um dote divino. Deus não espera e nem exige que façamos nada além do que nossa capacidade nos proporcione. Cada crente é chamado a servir de acordo com sua capacidade e vocação. Já a realização dos ministérios da igreja se limita apenas aqueles que foram eleitos por Cristo para tal. À igreja compete reconhecer a vocação e chamada divina na vida de tais indivíduos, dando a eles plenas condições de exercerem seus respectivos ministérios (1 Tm 5.22; Tt 1.5-16). Pedro em Atos 8.21, reconheceu espontaneamente que o recém-convertido Simão, não tinha chamada para o ministério cristão. Tal ministério é descrito por Pedro como “Parte” "tu não tens parte nem sorte neste ministério" (v 21). A sorte é entendida como a honra dada pela igreja, porém tal sorte deve ser dirigida somente aos que tem realmente a chamada “Parte” para o ministério. Do contrário, isso poderá acarretar sérios prejuízos à obra do Senhor. Você tem convicção de sua vocação e chamada? Ou será que simplesmente teve sorte de ocupar a posição que ocupa? Somente os que realmente foram chamados e vocacionados para o ministério, podem estar em eminência ou em atividade na casa de Deus. Você é chamado? Se tiveres convicção disso, digo que você possui o elemento primordial e fundamental, no entanto, o simples fato de sermos chamados, não nos garante êxito em nossa tarefa, pois para tal é necessária que correspondamos numa entrega plena a Deus e a sua obra, exercitando-nos em tudo para que possamos galgar um nível de maturidade maior, e assim estarmos mais aptos a cumprir nossa missão (1 Tm 2.15). O mistério cristão depende de uma diversidade de fatores, além do simples chamado: Envolve, também, alguns aspectos de nossa vida , tais como: família , profissão, finança, relacionamento social, conhecimento teológico, etc. Se não houver uma constante disciplina nestas áreas e outras semelhantes, que nos envolve quase que totalmente, então podemos acreditar sem qualquer sombra de dúvida, que não teremos êxito, mesmo sendo chamados por Deus. O fracasso de muitos homens de Deus na atualidade é resultado de negligência nestas áreas da vida. 1. Evidências da chamada divina na vida do crente. A primeira evidência da chamada Divina é o próprio testemunho do Espírito Santo no interior do crente, como também a convicção pessoal. As demais podem ser notadas em aspectos como:

  • A capacidade de desempenhar sem muita dificuldade uma tarefa específica na casa de Deus.

  • Melhores resultados nos empreendimentos.

  • Maior empenho e dedicação.

  • Maior criatividade.

  • Visão mais apurada da obra de Deus.

  • Desejo ardente pela promoção do reino de Deus.

A chamada divina pode também ser identificada por revelação profética, sonhos, visões, (At 13.1), porém nesses casos carece primeiramente de um aval da Revelação Escrita, a Bíblia, (1 Co 14.29; 1 Ts 5.21; 2 Jo 4.1) com o auxílio da oração e dependência do Espírito Santo. Se a mensagem revelada prouver realmente do Senhor, o mesmo Espírito a confirmara, pelos mesmos meios ou outros peculiares. No entanto, depois de ocorrido tal processo e restar ainda algumas dúvidas, devemos permanecer orando, fazendo ao mesmo tempo provas do candidato, ou uma auto avaliação. (1 Tm 3.10). Se o candidato for novo convertido deve-se esperar primeiramente evidências de maturidade cristã, (1 Tm 3.7). A imposição de mãos como sinal da separação de um obreiro para o ministério jamais pode ser feito precipitadamente (1 Tm 5.22) do contrário poderá surgir algumas inconveniências, que por sua vez acarretara em prejuízos a obra do Senhor Jesus. 1.2. Como deve ser feita a eleição de novos obreiros. A eleição de novos obreiros pode ser realizada por meios que podem variar dependendo de, quando e quem. Jesus usou o sistema de aclamação na escolha de seus apóstolos (Mt 33). Jesus conhecia todos, e sabia o que havia em seus corações (Jo 2.24-25), todavia um deles seria ladrão (Jo 12.6; 13.29) este mesmo, posteriormente, o entregou aos principais sacerdotes (Jo 18.1-11; cf. At 1.1-26). As Escrituras anunciaram que outro ocuparia seu posto “fique deserta sua habitação, e não haja quem nela habite ; e tome outro o seu bispado” (At 1.20; Sl 69.25; Sl 105.8). O mesmo processo Jesus usou na eleição dos outros 70 “cuja missão foi provisória” (Lc 10.1-11). Depois da ascensão de Jesus, e antes do pentecostes, os 11 apóstolos se reuniram e por iniciativa de Pedro elegeram outro para ocupar a posição de Judas (At 1.15-16).O sistema de eleição aqui segue um processo com etapas distintas:

  • Apresentaram dois nomes, (v 23)

  • Oraram ao Senhor, pedindo que o escolhido, fosse identificado, (v 24)

  • Lançaram sortes, (v 26)

  • Depois votaram, (v 26 b)

Eles usaram quatro etapas na eleição. Já na eleição dos diáconos em (At 6) ocorreu por eleição da própria congregação baseado em alguns princípios estabelecidos pelos apóstolos:

  • Boa reputação;

  • Cheio do Espírito Santo;

  • Cheio de sabedoria;

Este, pelo que parece, continuou sendo o método adotado pela igreja primitiva; este deve ser o modelo padrão que deve nortear a escolha de novos obreiros para o serviço do ministério (1 Tm 3.1-16; Tt 1.5-16; 1 Tm 5.17). portanto, para alcançar sorte no ministério é necessário ser primeiro chamado; segundo, adequar-se aos padrões exigidos pela Palavra do Senhor, para que a obra de Deus não sofra danos (1 Tm 5.21-22). O elemento chamado oração, é indispensável a tudo e a todo processo, isso é, a qualquer questão na obra do Senhor. Alguns geralmente dizem: Três elementos são fundamentais à vida do cristã: 1º, Oração; 2º, Oração; 3º, Oração. Em todo caso é sempre oração (1 Tm 2.8). Paulo e Barnabé, foram indicados para uma missão específica por indicação direta do Espírito Santo (At 13.1-2), não podemos ignorar que o mesmo pode acontecer hoje. Este fato ocorreu quando a Igreja em Antioquia vivia numa busca plena da presença do Senhor.

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