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OBREIRO APROVADO - O OBREIRO E AS FINANÇAS

O obreiro e as finanças Deus nos incumbiu da responsabilidade de administrar nossa vida e tudo a ela relacionado, inclusive nossas próprias finanças. A questão das finanças gira em torno de como as administramos. A mordomia das finanças tem sido negligenciada por grande parte dos cristãos nos dias de hoje. Estatísticas afirmam que o índice de inadimplência, tem crescido bastante. A grande facilidade de crédito, as compras a longo prazo de imóveis, veículos, moveis, eletrodomésticos, etc. tem contribuído bastante para isso. Estatísticas afirmam que o homem pós-moderno vem se tornando cada dia mais consumista. O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. O consumismo desnecessário tem sido o principal vilão do grande índice de endividamento. Estas estatistas também inclui os cristãos. O resultado do consumismo, não poderia ser outro: acúmulo de dívidas, perca de bens, restrições de crédito, preocupações excessivas que gera depressão, separação de casais, instabilidade na família, além de outros. Pode parecer brincadeira, mas as dívidas são responsáveis por boa parte de divórcios no meio evangélico e fora dele. Estas coisas afetam diretamente o ministério do obreiro. Não importa se ganhamos muito ou pouco, se temos uma vida financeira estável ou não, o que importa é que em todo caso, devemos aprender a administrar nossas finanças, pois do contrario as consequências acima mencionadas surgirão, como outras semelhantes. Um curso de gestão ou educação financeira deveria ser disponibilizado aos crentes de hoje. Isso é necessário mesmo. 1. Como administrar as finanças (leia Lc 14.28) O equilíbrio pode ser o segredo para termos uma boa administração financeira. Segundo, devemos aprender a controlar os gastos aplicando nossos recursos naquilo que é mais prioritário. Uma simples planilha de controle de gastos, pode nos ajudar nessa tarefa. Geralmente digo que as necessidades de nossa vida são divididas em várias categorias: básicas, prioritárias, essenciais, e assim vai. Devemos iniciar por aquilo que achamos ser mais essencial e básico, depois vem o conforto, desfrutes, regalias. A administração financeira do crente, portanto, não deve seguir um modelo consumista, egocêntrico, esbanjador, que o padrão da sociedade moderna. Os recursos financeiros do crente, não são na verdade seus, mas de Deus. (Lc 25.23; Sl 24.1; 2 Co 10.26; Jó 41.11). Somos apenas administradores de bens alheios; como tal, nossa primeira ação em relação à aplicação das finanças, é a casa de Deus, afinal as primícias são do Senhor (Lc 2.14; 23.10; Pv 3.9). As primícias referem-se aquilo que vem primeiro, portanto, o cristão começa priorizando a obra do Senhor, isso é direcionando parte de seus recursos à manutenção da casa de Deus. Essas afirmações podem soar mal aos ouvidos de muitos, mais isso é o que a Palavra de Deus nos ensina. Se nós obreiros, não damos o exemplo nesse particular, também não temos autoridade pra exigir que os outros o sejam. Pois isso seria hipocrisia e Deus não gosta de crente hipócrita. Quer exigir, então dê o exemplo. Esse principio é valido para todas categorias de obreiros da igreja. Mas, como podemos priorizar o Reino de Deus na aplicação de nossas finanças?

  • Entregando nossos dízimos: (Lv 27.30; Ml 3.10). Abraão deu os dízimos de tudo a Melquisedeque sacerdote do Deus altíssimo (Gn 14.20), Jacó, depois que o Senhor lhe apareceu em Betel, fez o voto de lhe entregar o dízimo (Gn 28.13-22), o Senhor Jesus, também mencionou os dízimos ao tratar com os fariseus (Mt 23.23). Não me refiro a uma obrigatoriedade com pretexto de mandamento. Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9.7). Se decidimos devolver nosso dízimo na casa de Deus, que o façamos com alegria. Particularmente, não vejo um mandamento específico no Novo Testamento que nos obrigue a dar o dízimo, mas não posso negar que existe um princípio moral, ligado a mesma fé espontânea de nosso Pai Abraão.

  • Oferecendo ao Senhor ofertas voluntárias: Tudo o que temos, foi Deus que nos deu. A contribuição voluntária não é um ato de barganha, eu dou a Deus e Deus me dá em dobro, mas um gesto de gratidão. Se damos é porque temos, e se temos é porque Deus nos deu.

  • Salomão disse que devemos honrar o Senhor com nossas fazendas “renda” (Ec 3.9)

  • Jesus nos ensina a dar, e se fazermos espontaneamente conforme nossas posses, receberemos boa medida, recalcada, sacudida, transbordante (Lc 6.28)

  • Jesus diz que o que é de Deus deve ser devolvido a ele “dízimos e ofertas” (Mt 22.21; Mc 12.7; Lc 20.25).

  • O apóstolo Paulo quando tratava a respeito de ofertas voluntária com os coríntios disse: “ora, aquele que dá a semente ao que semeia “Deus” e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentar os frutos da vossa justiça” (2 Co 9.10)

  • Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9.7).

É responsabilidade nossa a manutenção da casa do Senhor, Deus conta conosco para isso. Deus tem promessas para aqueles que contribuem fielmente com suas contribuições: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós” (Lc 6.38). “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”(Ml 3.10). Se formos fieis, Deus promete abrir as janelas dos céus e derramar as mais copiosas sobre nossas vidas, “se formos realmente fiéis” estamos autorizados a fazer prova Dele (Ml 3.10). Jesus disse que se priorizarmos o seu Reino e a sua justiça, jamais nos faltará as necessidades básicas (Lc 12.31). Deus é Deus de providência. A manutenção da Casa de Deus depende de nossas contribuições, e Deus conta conosco para isso, se formos negligentes, simplesmente estaremos manifestando nossa ingratidão. A má administração das finanças tem contribuindo em grande parte para o fracasso de muitos obreiros. Já leu a história de Ananias e Safira como foi trágico o fim deles por sonegar a porção devida a Casa de Deus. Outro exemplo bíblico bastante conhecido é o do filho pródigo, que depois de receber a parte da herança que lhe cabia, gastou tudo indevidamente (Lc 15.14-30). E aquela conhecida história da mulher viúva, cujo azeite foi multiplicado por Deus através de Elizeu (1 Rs 4.1-7). A Bíblia diz que o marido daquela mulher era obreiro “era um dos discípulos dos profetas (vs 1)” isto é, fazia parte da escola de Elizeu, portanto, era também profeta de Deus, porém a má gestão de seus recursos resultou no acúmulo de muitas dívidas. Por algum motivo desconhecido chegou a falecer, e depois de sua morte, os credores queriam levar seus filhos como escravos para compensar as dívidas. A mãe das crianças ficou desesperada, e se não fosse a intervenção divina por meio do de Elizeu, ela, sem dúvida teria perdido seus dois filhos para os credores do marido falecido. Há muitos obreiros hoje nessa situação, já percebeu isso? Nessa vida estamos sujeitos a muitas coisas, muitas delas vêm e nós não podemos evitar, simplesmente acontecem, e quando percebemos já estamos vivendo uma situação especial, mas, na maioria dos casos nós podemos evitar. Seja mais dependente de Deus em suas escolhas, isso pode evitar muitas situações constrangedoras. Se compramos e não pagamos, que exemplo estamos dando para as pessoas de fora? Será que isso está certo? Que exemplo estamos dando aos irmãos da Igreja? (1 Tm 4.12). É claro que todos nós falhamos, todos passamos por situações difíceis, mas hoje já virou moda, as pessoas comprarem e não pagarem. Paulo nos exorta: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. Romanos 13:8 O argumento mais eficaz na pregação do evangelho é o nosso testemunho pessoal, zele por ele (1 Pe 3.1-2; 2.12; Rm 12.17; 2 Co 8.20-21) Que Deus venha nos conceder sabedoria, para que tenhamos a capacidade de aplicar devidamente nossas finanças. Seja abençoado e um canal de bênçãos na Obra de Deus.

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